Biografias

ANA DINGER Doutoranda em Estudos de Cultura pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica e investigadora integrada no CECC (Centro de Estudos de Comunicação e Cultura). Licenciada em Artes Plásticas / Escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e com Pós-Graduação em Arte Contemporânea (FCSH – UCP), frequentou a Escola Superior de Dança (2003/2004) e o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do ForumDança (edição de 2003 no Porto). A investigação que desenvolve reflecte um percurso que oscila entre a teoria e a prática e as artes visuais e performativas, centrando-se na problematização de estratégias de perpetuação de trabalhos artísticos de cariz performativo.

ALEXANDRE COELHO (Lisboa, 1965) Vocacionado para o tratamento da imagem do espectáculo nas artes performativas, é sobre uma das suas componentes, a iluminação, que desde 1989 desenvolve a sua actividade essencial como designer, operador e docente. Participa, igualmente, em diversas produções de espectáculos de música, teatro, multimédia, instalações e outros eventos. Foi Director Técnico da área de espectáculos da Porto 2001 Capital Europeia da Cultura e no âmbito do Pavilhão de Portugal, na Expo Saragoça 2008. Desempenha esta função para o Festival Temps d'Images desde 2004.

ANDRESA SOARES nasceu em Lisboa em 1978. Desde 1996 que a sua formação se dividiu entre as Artes Plásticas e as Artes do Espectáculo. Inicia em 98 a sua formação em dança no CEM estendendo-se também a vários cursos e workshops dos quais destaca o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança. Frequentou o curso de Artes Plásticas na FBAUL e o curso de realização na Restart. Desde 2000 que trabalha como intérprete e criadora em vários projectos de dança e teatro tendo colaborado com Lígia Soares, Alexander Gerner, Sofia Fitas, José Laginha, Luís Castro, Nuno M. Cardoso, Rúben Soares, Ricardo Aibéo, Michel Simonot, Sílvia Pinto Coelho, Ricardo Jacinto entre outros. Das suas criações destaca “Iscas de Peixe Piça – um tratado sobre o erotismo”, “Era Uma Coisa Mesmo Muito Abstracta” e “Problema Técnico”. Participou também como actriz em filmes e curtas-metragens. É co-fundadora da Máquina Agradável – Associação Cultural.

ANTÓNIO JÚLIO (Gaia, 1977) Estudou escultura na Faculdade de Belas Artes do Porto e teatro na Academia Contemporânea do Espectáculo. Iniciou o seu trabalho como intérprete em 1999 e desde então tem participado em projetos de teatro, dança e performance, tendo trabalhado com Joana Providência, Nuno Cardoso, Gonçalo Amorim, João Paulo Costa, na Cia Circolando, Kuniaki Ida, Deborah Hay, Loreto Martinez Troncoso, Rita Natálio, André Guedes, entre outros. Desenvolve o seu trabalho como criador e encenador desde 2005, tendo-se apresentado em Portugal, Espanha, França e Bélgica. O seu trabalho situa-se entre o teatro, a dança e a performance. Das suas encenações/criações mais recentes destaca “Felizmente há luar!” de Luís de Sttau Monteiro para o TEP (Gaia, 2012), “Marat/Sade”, de Peter Weiss, para Numa Norma (Porto 2011), “Clepsidra” para Aproximarte / Comédias do Minho (Paredes de Coura, 2010), “Alan” (Porto, 2010) e “Recuperados” para o TUP (Porto, 2009) “Boots and Breath” para a Companhia Instável (Espace des Arts, Chalon sur Saône, 2008), “Eunice” (Teatro do Campo Alegre, Porto, 2007) e “200gr” (Mugatxoan / Arteleku, San Sebastian / Fundação Serralves, Porto, 2006). Actualmente, é director do curso de interpretação na ACE – Escola de Artes e, desde 2008, e professor da disciplina de interpretação na mesma escola. (http://antoniojulio.weebly.com)

ANTÓNIO PEDRO LOPES nasceu em Ponta Delgada em 1981. É performer, e autor de espectáculos, mas também orienta workshops, canta, produz, escreve e faz curadoria de eventos. Em 2010, criou em Lisboa a ONE LIFE STAND. Trabalhou entre outros com Jérôme Bel, João Fiadeiro e Marco Berrettini/*MELK PROD. De 2007 a 2012, participou intensamente da criação e desenvolvimento de Sweet & Tender Collaborations (www.sweetandtender.org), tendo co-dirigido o projeto SKITE/S&T Porto 2008 no Teatro Nacional São João. Criou vários espetáculos em colaboração com outros artistas:” I WANT MORE FANS, YOU WANT MORE STAGE” ( Festival da Fábrica, 2008) com Gui Garrido; “TOUT COURT” ( Freiburg Stadtheater,2008) com Tommy Noonan; “Luzes Ligadas Não Quer Dizer Que Estejamos em Casa” (Festival Escrita na Paisagem, 2010) com Monica Gillette; “Measure it in Inches” (Festival Artdanthé, 2011) com Marianne Baillot. “Drifting/Em Deriva” é um projeto contextual  criado em colaboração com Gustavo Ciríaco, apresentado no Rio de Janeiro, Taipei, São Paulo, Lisboa e Porto. Em 2012, inicia o projeto “12 meses” com “Julho, Uma Entrevista com o Ursinho” para reencontrar um sentido pessoal de prática artística testando a manipulação de vários média e a criação de objetos performativos de pequeno formato. Em 2013, António ruma ao Rio de Janeiro para integrar Sala de Maravilhas, novo projeto de Gustavo Ciríaco. theantsandtherats.blogspot.com

ÅSA FRAKENBERG é artista e light designer. Tem uma longa experiência em teatro nos principais palcos europeus, Royal Theatre Copenhagen, Volsksbühn Berlin, Dramaten Stockholm, Burgtheatre Vienna, etc com directores como Frank Carstorf (2009), Meg Stuart (2006/2007), e Stefan Bachmann (2005). Åsa criou a luz para os filmes “Dogville” (2003) e “Manderlay” (2005) de Lars Von Trier. Tem trabalhado desde 1996 em instalações de luz, esculturas de luz e performance art, incluíndo as exposições “X-Wohnungen” em Berlim e Caracas, organizadas por Hebbel um Ufer Berlim. Trabalha também em espaços urbanos com arte pública e projectos de desenvolvimento urbano, incluíndo uma instalação de luzes de 200m para a fachada do Centro de Design de Copenhaga (2006); e o conceito de luz do parque público de Holstebro, Dinamarca (2009). Ao longo dos anos, Åsa viveu e trabalhou essencialmente em Copenhaga e Berlim e agora mudou-se para Londres. O seu trabalho usa a luz para dar forma e editar percepções, contar histórias e influenciar a experiência das pessoas.

CATARINA DIAS nasceu em 1979 em Londres.  Acaba por frequentar a Escola António Arroio seguindo-se pelo Ar.co.Em 2002/03 volta para Londres onde completa o Mestrado na Byam Shaw School of Art. Actualmente é representada pela Vera Cortês agência de Arte, Lisboa. 

Carlos Quintelas frequentou o Curso de Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e também o Curso de Piano da Escola de Música do Conservatório Nacional, onde teve oportunidade de trabalhar com os professores José Bon de Sousa, Teresita Gutierrez Marques e Fernando Eldoro. A partir de 1992 tornou-se membro do Coro de Câmara de Lisboa, sob direcção de Teresita Gutierrez Marques, no qual, durante dez anos, desenvolveu uma intensa e variada actividade, nomeadamente concertos, digressões e gravações. Foi membro do quinteto Lusitana Vox, actuando em inúmeros espectáculos dentro e fora do país. Este quinteto, especializado em música renascentista, recebeu uma menção honrosa na classe de música de câmara do Concurso da Juventude Musical Portuguesa. Colaborou como elemento de reforço com o Coro Calouste Gulbenkian, trabalhando com conceituados maestros. De 1998 até 2010 deu aulas de piano no Colégio Moderno. Entre 2001 e 2011 dirigiu o Coral Canto Novo. Lecciona há dois anos iniciação musical na Quinta do Loureiro.

CARLOS RAMOS possui o Curso de Luminotécnico, IFICT - 1991 e o Curso de Cinema, área de Produção, ESTC - 1995. Como desenhador de luzes destaca o seu trabalho com Clara Andermatt, Francisco Camacho, Real Pelágio, Vitor Rua, Miguel Pereira, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Rui Chafes, Raiz di Polon, e Duarte Barrilaro Ruas. Fez parte da direcção técnica dos Festivais Mergulho no Futuro/EXPO 98, PoNTI 2001/TNSJ e Artemrede. É o Director Técnico do Festival Danças Na Cidade/Alkantara desde 2002 e do Festival Citemor desde 2008. Professor da Escola Superior de Dança da Unidade Curricular de Produção desde 2007. Paralelamente trabalha esporadicamente em produção de cinema, com a produtora O Som e a Fúria, onde realizou a sua primeira curta-metragem Um Circulo Perfeito, em 2003.

CLÁUDIO DA SILVA nasceu no Huambo, Angola. Concluiu a licenciatura em Línguas Estrangeiras Aplicadas e o bacharelato em Estudos Teatrais. Entre outros, trabalhou com Artistas Unidos,Teatro Praga, Miguel Loureiro, Teatro da Garagem, Emmanuel Demarcy-Mota, Inês de Medeiros, Manuel Wiborg, Solveig Nordlund, Jorge Cramez, Jeanne Waltz, João Botelho, João Fiadeiro, Madalena Vitorino, Miguel Pereira, Ana Borralho e João Galante, John Romão, Gonçalo Amorim e Sandra Faleiro. Encenou “Felizmente Há Luar!” para o Teatro Experimental do Porto, co-encenou para os Artistas Unidos “O Meu Blackie” de Arne Sierens e, com Manuel Wiborg, “Debaixo da Cidade” de Gonçalo M. Tavares. Participou na criação de “Teatro Fantasma”, com Carla Bolito, “O³ com O³” e “Esquina das Coisas” com Joana Craveiro.

ELIZABETE FRANCISCA Começa a sua formação em artes visuais e licencia-se em Design Industrial na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Estudou dança no Fórum Dança (PEPCC) e na Escola Superior de Dança de Lisboa. Trabalhou como intérprete e/ou colaboradora artística com Ana Borralho & João Galante, Vera Mantero, Rita Natálio, Loïc Touzé, Mariana T. Barros e Tânia Carvalho, entre outros. Como criadora destaca o trabalho em colaboração com Teresa Silva em Leva a mão que eu levo o braço e Um Espanto não se Espera, e o solo Porque quando se torna um nó já deixou de ser um laço.  Desde 2011 é artista associada da estrutura Materiais Diversos.

GUILHERME GARRIDO (1983, Portugal) interessa-se pela performance e na sua capacidade de traduzir a sua história pessoal em objecto de palco. O seu trabalho artístico contém sempre um humor subversivo e uma espécie de poesia bruta. A fragilidade e intimidade do ser humano e dos seus relacionamentos e sentimentos, é o ponto de partida da maioria dos seus trabalhos, mas também se interessa em como o corpo e o movimento possam ser livres interpretações de figuras heróicas, actores em "over acting and over reacting" ou concertos de rock. Como coreógrafo ele criou os seguintes duetos: " I WANT MORE FANS YOU WANT MORE STAGE" com António Pedro Lopes (2008),  " a couple dance" com Mia Habib (2009),  "Still Difficult Duet" (2007) e " Still Standing You"(2010) com Pieter Ampe. Criou o seu primeiro solo " GO JOHN" em 2011 e estreou "BEST BEAST" em Janeiro de  2012, a sua primeira peça de grupo como coreógrafo. Estreou também em Maio de 2012, a peça " A COMING COMMUNITY", uma colaboração com Hermann Heisig, Nuno Lucas e Pieter Ampe. Com António Pedro Lopes e Anja Mueller, tem uma banda chamada The Sing Songs e com Pieter Ampe tem uma banda chamada The Campo Boys.

HERMANN HEISIG (1981, Alemanha) Licenciado em dança contemporânea pela Die Etage - School for Performing Arts em Berlim. Criou solos de dança improvisados em clubes e galerias com artistas provenientes da música e das artes visuais. Participou na formação coreográfica ex.e.r.ce 2007 dirigida por Mathilde Monnier e Xavier le Roy, no CNN Montpellier. Trabalhou entre outros como bailarino para Meg Stuart, Frank Castorf, Martin Nachbar, Martine Pisani, Corinna Harfouch, Begum Erciyas, Thomas Lehmen. Criou a solo "in this beautif. Countryside" (2008). Em colaboração com Nuno Lucas criou “Pongo Land” (2008); com Elpida Orfanidou "United States" (2011); com Pieter Ampe, Guilherme Garrido e Nuno Lucas “a coming community” (2012).

João Calixto (Lisboa. 1978) Frequenta o Mestrado em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema. Curso de Desenho no AR.CO – Centro de Arte e Comunicação em 1999. Desenvolve o projecto Mecânica (2012), em colaboração com Márcia Lança. Dirige as criações A Debandada (2011) e As Pequenas Cerimónias (2007). Desenvolve trabalho como cenógrafo com diversos projectos nacionais. Destaca a colaboração com os criadores Clara Andermatt, Maria João Luís, Caroline Bergeron e Pedro Santiago Cal. Membro fundador da Circolando, na qual é responsável pela direcção plástica e intérprete, entre 1999 e 2005. Lecciona, desde 2006, cenografia e artes de cena na EPAOE, ESTAL, ESTC, Centro Pedagogia e Animação CCB, entre outros.

JOANA DA SILVA nasce a 5 de Outubro de 1988. Aos 7 anos inicia-se na dança passando pelo jazz, Hip Hop e contemporâneo. Em 2009 torna-se membro da companhia semi-profissional All About Dance trabalhando com Vitor Fontes e Marco Ferreira. Em 2010 ingressa na Escola Superior de Dança onde continua os seus estudos tendo formação com Margarida Bettencourt, Barbara Griggi, Madalena Xavier, Francisco Pedro, entre outros.

LILIANA COUTINHO é curadora independente e investigadora na área de Estética e Ciências da Arte. Colabora actualmente com And_Lab e com C.A.M.-FCG. É autora de Ana Vieira – o que existe nos interstícios da figura? (ed. Caminho, 2007) e coordenou o 3° número da revista Marte, dedicado à Performance. Escreveu para exposições, catálogos, publicou em revistas como L+Arte, Sinais de Cena e Pangloss e livros, dos quais destaca a participação em António Welington de Oliveira Jr. (org.). A performance ensaiada: ensaios sobre performance contemporânea (Fortaleza: Expressão Gráfica, LICCA, 2012) e Jos de Mul & Renée van de Vall (eds.), Gimme Shelter: Global Discourses In Aesthetics. IAA Yearbook 2011 (Amsterdam: Amsterdam University Press, 2012, forthcoming). Doutorada em Estética e Ciências de Arte pela Université de Paris 1 – Panthéon-Sorbonne, prepara actualmente a publicação da sua tese pela editora L’Harmattan. Membro da A.I.C.A. – Associação Internacional de Criticos de Arte e da I.A.E. – Internacional Association of Aesthetics.

LÍGIA SOARES dedica-se às artes performativas desde 1997, data do início da sua colaboração com a Companhia de Teatro Sensurround. Tendo formação em dança e teatro ela tem, desde 1999, dedicado à criação de peças de dança e teatro, coreografando e escrevendo ao mesmo tempo que produz. Entre outras colaborações destaca o seu trabalho com Andresa Soares, João Lucas, Nuno Lucas, Madalena Silva, Sílvia Pinto Coelho, Dragana Bulut e Gillie Kleiman. O seu trabalho já foi apresentado em várias cidades europeias mas ela continua a acreditar no desenvolvimento de um trabalho local e na cidade de Lisboa como merecível. Foi artista residente da Tanzfabrik-Berlin de 2004/2005. Em 2008 foi bolseira do programa DanceWeb. É co-fundadora da Máquina Agradável associação pela qual produz os seus trabalhos. 

MÁRCIA LANÇA (1982, Beja) Licenciada em Antropologia pela FCSH-UNL. Em Janeiro de 2011 estreia na Culturgest em co-criação com Nuno Lucas “Trompe le Monde” e em Novembro do mesmo ano estreiaO Desejo Ignorante” no Teatro Maria Matos. Em 2009 cria “MORNING SUN” com João Calixto. Em 2006 é premiada pelo Jovens Artistas Jovens com o solo “dos joelhos para baixo”. O seu trabalho tem tido digressões em Itália, Portugal, Tunísia e França. Destaca o trabalho de intérprete e colaboradora com João Fiadeiro, Cláudia Dias e Olga Mesa. Da formação em dança destaca ex.e.r.ce 05 no CCN de Montpellier, o Curso de Dança Contemporânea e Pesquisa de Movimento na SNDO de Amesterdão (2003), o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica no Fórum-Dança (2002). Desenvolveu composição vocal com Francisco D’Orey, Catherine Rey e Meredith Monk. É directora artística da VAGAR desde 2008. Actualmente desenvolve “Mecânica” com João Calixto.

MARIA JOÃO GARCIA (1974, Oeiras) Desde cedo dividiu a sua actividade entre a criação e a interpretação na área da dança e a produção na área cultural. Foi bailarina da Companhia de Dança de Almada (1990-98) e mais tarde freelancer. Fez o II Curso de Intérpretes de Dança Contemporânea do Fórum Dança (1998-2000) e participou em diversos workshops e seminários. Desde 1995, vem criando vários espectáculos (dança/teatro/performance) de sua autoria.
Na área da produção cultural: produção do ciclo de concertos e workshops Nomad, da Associação Fábrica (2001-2004); organização da Mostra de Teatro de Almada (2003), para a Câmara Municipal de Almada; produção executiva da Associação CENTA, de Vila Velha de Ródão (2003); produção da REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea (2003/4); produção na Companhia Clara Andermatt (2005-2009); direcção de produção da Granular Associação desde 2009; produção executiva do espectáculo “Os bigodes da Res Pública” pelo Teatro O Bando (2010) e, desde o final de 2011 colabora na produção da associação cultural Máquina Agradável. É membro da Associação Cultural Ninho de Víboras, de Almada desde 1999, na qual exerce funções artísticas, de direcção, gestão e produção.

MARIANNE BAILLOT nasceu em 1980. Vive e trabalha entre o Porto e Paris. Praticou ginástica rítmica e desportiva de alta competição. Diplomou-se em Ciências Políticas na Science-Po Grenoble, em 2002. Partiu para a Áustria para estudar dança, primeiro na SEAD(Salzburgo) e depois no Conservatório Anton Bruckner(Linz). Em 2005, faz o curso ESSAIS do CNDC D' Angers. Colaborou em projectos de Dana Yahalomi, Rebecca Murgi, Pep Guarrigues, Danya Hammoud, Deborah Hay. Assina os seus primeiros projectos em 2006, em parceria com Jonathan Schatz : « Today, we will meet in paradise » ; « Stand by me mad heaven » ; « I live in a cake ». No seio de Sweet and Tender Collaborations iniciou o projecto « Aime, Aime, Aime » com Mia Habib e Min Kyoung Lee. Em 2008, em colaboração com Anne Juren, Alix Eynaudi e Agata Maszkiewicz cria "Komposition". Em 2008, é convidada pela Companhia Instável para criar “Stonewashed”, uma peça para 4 bailarinos. Em 2009, recebe uma encomenda da Fondation Royaumont, depois da sua participação no programa Transforme. Criou “Razzle Dazzle (2009), “Measure it in Inches” (2011) em colaboração com António Pedro Lopes, e atualmente prepara “YEEPPEE!!!”, em colaboração com Charlotte Plasse. Ela trabalha no cruzamento da dança, do teatro, da performance, das intervenções pedagógicas, e das pesquisas intelectuais e práticas (Ciências Humanas, Hipnose, Paisagens, Feldenkrais).

MARTA BRITO Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em 2009. No ano lectivo de 2008/2009 foi bolseira Erasmus na Université Paris 8 — Vincennes Saint-Dennis. Em 2011 completou a pós-graduação em Ciências da Comunicação — Cinema e Televisão. Trabalhou como assistente de Ricardo Aibéo (“O Encontro”,2009), Lígia Soares (“La Famiglia”, 2012) e Andresa Soares (“Problema Técnico”2012). Escreveu crítica de cinema para a edição portuguesa do jornal Le Monde Diplomatique.

NUNO LUCAS (1980, Portugal) licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa. Estudou no Fórum Dança e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian durante a formação ex.e.r.ce no CCN Montpellier. Trabalhou com inúmeros artistas, destacando a sua experiência como intérprete com Miguel Pereira e o seu encontro com Meg Stuart. Criou a solo “What can be shown cannot be Said” e “Self-portrait as a dancer” (2007). Em colaboração com Hermann Heisig criou “Pongo Land” (2008); com Márcia Lança “Trompe le Monde” (2011); com Pieter Ampe, Guilherme Garrido e Hermann Heisig “a coming community” (2012) apresentando o seu trabalho por toda a Europa. Foi coordenador e professor na licenciatura de Artes Performativas na ESTAL, Lisboa (2011).

PIETER AMPE (1982) estudou na Salzburg Experimental Academy of Dance, na Arnhem Dance Academy, e de 2004 a 2008 completou ambos os ciclos de formação da P.A.R.T.S., em Bruxelas. Durante a sua formação criou o solo “On Stage” (2006) e “Still Difficult Duet” (2007) com Gui Garrido. Com Simon Mayer apresentou o dueto “O feather of lead” (2008). Trabalhou com Anne Teresa De Keersmaeker & Rosas em “The Song” (2008). Desde 2009 é artista em residência de CAMPO, Ghent. Aqui, criou com Gui Garrido o dueto “Still Standing You” (2010); com o irmão  Jakob Ampe criou “Jake & Pete's big reconciliation attempt for the disputes from the past”(2011), sob a mentoria de Alain Platel; e com Gui Garrido, Nuno Lucas e Hermann Heisig criou “A Coming Community (2012) . Em 2006, juntamente com 64 bailarinos e coreógrafos, Pieter participou no programa danceWEB, Festival ImpulsTanz, Viena. Daí emergiu a rede de artistas Sweet & Tender Collaborations para a qual Pieter ainda contribui. Colaborou ainda com Mia Lawrence, Jan Decorte, Charlotte Vanden Eynde, Frans Poelstra & Robert Steijn, Roland Seidel, Anna Juren e com o quarteto noise rock, The Germans.

SÉRGIO MARTINS Nasceu no Porto em 1982. Completou o Conservatório de Música do Porto em Guitarra e encontra-se actualmente a estudar Musica Electrónica e Produção Musical na Escola Superior de Artes Aplicadas em Castelo Branco onde já estudou com Carlos Guedes, Mário Barreiros, Rui Dias e Gustavo Costa. Paralelamente tem participado como compositor musical juntamente com Rui Lima, em espectáculos de artes performativas e video-dança em encenações de Joana Providência, Paulo Calatré, Inês Vicente, Alfredo Martins, João Garcia Miguel, Ana Luena (Teatro Bruto), Jorge Andrade (Mala Voadora), Rita Lello, Victor Hugo Pontes, Miira Sipola entre outros, tendo apresentado espectáculos em Portugal, Espanha, França e Rússia. No cinema realizou a banda sonora para o filme de longa metragem “Veneno Cura” (2007) de Raquel Freire e as curtas metragens “Ausstieg” e “O amor é a solução para a falta de argumento” de Jorge Quintela. Encontram-se actualmente a preparar um disco com o projecto “Couple” a ser editado em 2012.

SOFIA DIAS e VÍTOR RORIZ são bailarinos e coreógrafos independentes a colaborar desde 2006 na pesquisa e concepção de vários trabalhos de dança, apresentados em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Roménia, Bélgica, Inglaterra e Holanda. Têm leccionado vários workshops (no C.e.m., Fórum Dança, Companhia Instável e Módulos Nómadas/Alkantara) e a disciplina Oficina de Corpo ao Curso de Teatro da ESAD - Caldas da Raínha. São artistas associados da Materiais Diversos e d'O Espaço do Tempo. Trabalhos apresentados: “25, Visegradska” (2006); “Under(the)line” (2006); “Sand Castle” (2007), “Involuntariamente” (2007), “Again from the beginning” (2009), “Unfolding”(2009), “O mesmo mas ligeiramente diferente” (2010), “Um gesto que não passa de uma ameaça” (2011) e “Fora de qualquer presente” (2012).

RITA BARBOSA (Porto, 1979) Licenciada em Artes Digitais, no curso de Som e Imagem, pela Escola de Artes da Universidade Católica do Porto, em 2002. Fez estágio profissional na Revdesign.Lda, com trabalho publicado no Festival Curtas Vila do Conde (2002). Completou a sua formação com cursos e workshops dos quais se destaca o Workshop de Direcção de Fotografia no Maine Media Workshops (2008). É representada como realizadora na produtora Take it Easy desde 2005 e tem vindo a participar em vários projectos de Teatro, Cinema, Animação e Música. Como realizadora de publicidade trabalhou com várias marcas, entre elas: PT, CGD, Terra Nostra, TMN, Lidl, ANF, Staples, Planta, Unitel, RTP, etc. Colaborou na peça de teatro “3 Dedos abaixo do joelho”, de Tiago Rodrigues, com um painel cenográfico (2012). Realizou o vídeo “Skate no Palácio”, integrado na exposição Skatomize (2011). Colaborou no filme “Bobô”, de Inês Oliveira (2011), “Noite Sangrenta” (2010) e “Entre os dedos” (2008) de Tiago Guedes e Frederico Cerejeiro. Co-realizou a curta metragem "Homenzinho" com Tiago Guedes e Jorge C. Coelho (2007). Participou na exposição "J'en Rêve”, na Fundação Cartier-Paris (2005) com o vídeo "Get Bent” e nos Festivais: Impakt, Courtisane, Imago, Vídeo-Lisboa, entre outros. Participou na montagem de exposições criadas para o Museu de Serralves, Porto, entre elas: “Playback”, de Robert Whitman (2004) e “Circa 68” (2001). Desde 2001 que faz registo e montagem de vídeo de peças de dança, artes cénicas, teatro e concertos, incluindo a performance de Nadia Lauro para o Museu de Serralves.

RITA NATÁLIO Nasceu em Lisboa em 1983. Estudou História na Universidade Nova de Lisboa e Artes do Espectáculo Coreográfico na Universidade de Paris VIII. Como intérprete, realizou o Curso de Pesquisa Coreográfica do Fórum Dança 2006 e participou em vários workshops de composição e improvisação. A sua actividade principal tem-se centrado na área da dramaturgia e escrita de ficção. Colaborou, com Vera Mantero, João Fiadeiro, Cláudia Dias, Guilherme Garrido, Pieter Ampe, António Pedro Lopes, Marianne Baillot e João Lima, entre outros. Desde 2008, começou igualmente a desenvolver o seu trabalho de criação em torno de processos documentais e identidade. Dirigiu o projecto de improvisação “Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo”, a peça de grupo “Não se vê que sou eu mas é um retrato” e  “Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas”, um solo para Elisabete Francisca. Encontra-se actualmente a viver em São Paulo e a realizar uma pós-graduação no Núcleo de Subjectividade da PUC-SP com orientação de Peter Pal Pélbart. Está a desenvolver um projecto de pesquisa chamado "Museu Encantador", do qual fazem parte a criação de uma nova peça "Uma peça ultra-muda-marina" e escrita de um romance "Correspondências do Além Mar".

RUI DÂMASO Baixista e guitarrista de OS LOOSERS. Baixista dos Gala Drop. Autor de várias sonoplastias de entre as quais se destacam: “Proust em Busca de…”, encenação de Aldona Skiba-Lickel; “Os Anjos de Bernardo”, encenação de Marina Albuquerque; “Boneca”, encenação de Nuno Cardoso; Participou como desenhador e operador de som em: Maratona Internacional de Dança Improvisada “Crash Landing”, sob direção de Meg Stuart; “Improvisation Portugaise” no Montepellier Danse 2000 com Vera Mantero, Mark Tompkins, João Fiadeiro; “Poesia e Selvajaria”, de Vera Mantero; Festival Danças na Cidade 1999, com Steve Paxton, Vera Mantero, Mónica Lapa.

RUI LIMA Nasceu em 1981, no Porto. É Licenciado em Design de Luz e Som pela ESMAE onde actualmente lecciona. Paralelamente tem participado como compositor musical juntamente com Sérgio Martins, em espectáculos de artes performativas e video-dança em encenações de Joana Providência, Paulo Calatré, Inês Vicente, Alfredo Martins, João Garcia Miguel, Ana Luena, Jorge Andrade, Victor Hugo Pontes entre outros, tendo apresentado espectáculos em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Israel, Brasil e Rússia. No cinema realizou as bandas sonoras para o filme de longa metragem “Veneno Cura” (2007) de Raquel Freire, e as curtas metragens, “Ausstieg” e “O amor é a solução para a falta de argumento” de Jorge Quintela. Encontra-se actualmente a preparar um disco com o Projecto “Couple” a ser editado em 2012.

RUI PINA COELHO é docente na Escola Superior de Teatro e Cinema. Mestre em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é investigador do Centro de Estudos de Teatro dessa Faculdade; e do CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Publicou Casa da Comédia (1946-1975): Um palco para uma ideia de teatro (Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2009, 325 pp.) e Inesgotável Koltès (ESTC/Teatro dos Aloés, 2009, 48 pp.). É membro do Conselho Redactorial da revista Sinais de cena (APCT/CET) e membro do Conselho Consultivo da revista on-line opercevejonline (www.seer.unirio.br/index.php/opercevejoonlineRio de Janeiro, Brasil). É membro da Direcção da APCT – Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e foi crítico de teatro no jornal Público. Realiza dissertação de Doutoramento em Estudos Artísticos na Faculdade de Letras de Lisboa.  Como dramaturgo, tradutor ou dramaturgista colaborou com Trimagisto, Teatro O bando, TEUC, Teatro dos Aloés e TEP – Teatro Experimental do Porto.

RITA XAVIER MONTEIRO Mestre em Estudos Artísticos pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, 2011, e licenciada em Filosofia (FLUP). É professora assistente convidada de Estética na ESE | IPP. Faz parte dos seguintes grupos de investigação: Estética Política e Artes (IF/UP); Sintoma | performance, investigação, experimentação (FBAUP); Educação Estética e Formação de Públicos para a Arte Contemporânea (InEd/IPP), Práticas Profissionais em Contextos Culturais (InEd/IPP). Participou na produção e crítica de festivais de artes performativas.

TERESA SILVA frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional, a Escola Superior de Dança (Licenciatura em Dança) e o Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica, do Fórum Dança. Como intérprete, trabalhou com Tânia Carvalho, Ana Borralho & João Galante, Sofia Dias & Vítor Roriz, entre outros. Desde 2008, desenvolve o seu próprio trabalho, destacando-se o solo Ocooo; A vida enorme/La vie en or co-criado com Maria Lemos; Leva a mão que eu levo o braço e Um Espanto não se Espera, criados em colaboração com Elizabete Francisca; e a adaptação do solo Conquest de Deborah Hay, promovido pela Fundação de Serralves. Desde 2011 é artista associada da estrutura Materiais Diversos.

VÂNIA ROVISCO frequentou o Curso para Intérpretes de Dança Contemporânea do Fórum Dança e o Centre Nacional Choreographique de la Dance de Montpellier (Ex.e.r.ce). De 2001 a 2007 foi intérprete na companhia de Meg Stuart/Damaged Goods. Trabalhou com artistas como Gordon Monhan, Jochen Arbeit, Julian Rosefeldt, Hans Demeulenare, Pierre Coulibeuf, entre outros. Em Portugal, tem vindo a assumir a direcção de movimento em projectos encenados por João Brites, Gonçalo Amorim, António Simão. Residiu em Berlim entre 2005 - 2012, onde desenvolveu uma vertente do seu trabalho colocando o corpo em galerias de arte. É membro fundador da plataforma Aktuelle Architektur der Kultur, AADK, com actividade em Portugal, Espanha e Alemanha. Lecciona frequentemente workshops sobre a improvisação na composição.

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