Qui 1 de Novembro

19h30 · Átrio do Pequeno Auditório 
ABERTURA
entrada livre - Duração: 1h

Assim como quem é responsável por aglomerar pessoas e juntá-las em torno de uma festa, CELEBRAÇÃO faz as honras e joga com a situação de abertura das hostes e de inauguração do evento. Os artistas da CELEBRAÇÃO inventam em colaboração a escrita e a mise en scène da abertura coletiva desta grande festa. Abrir a CELEBRAÇÃO será pretexto para “abrir” o que nos vai na alma, para nos darmos a conhecer, para questionar o coletivo operando em coletivo e brincar com a nossa história, criar uníssonos de vozes diferentes, brindar, e claro, estarmos juntos. Aproveita-se a ocasião e convidam-se dois maestros, três coros, o Coração na Boca, lápis de cor, croquetes, animais, vegetais e pirotécnicos!
Abre a boca, abre o pano, abre a garrafa, abre a festa! Apre, abre!

Artistas da CELEBRAÇÃO & Convidados

COMPOSIÇÃO E DIRECÇÃO MUSICAL Carlos Quintelas e Pedro Rodrigues
LETRA CADÁVER ESQUISITO coletivo dos artistas da CELEBRAÇÃO
CANTORES Elementos do Coro da Achada, Coro dos Pais e Amigos da Escola de Música do Conservatório Nacional e Coro da Segunda
COLABORAÇÃO NA ESCRITA E RECOLHA DE DEPOIMENTOS Marta Brito


21h · Pequeno Auditório

MORNING SUN
Duração: 55 min.
Filipe Palma
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO Márcia Lança e João Calixto PROJECTO Márcia Lança APOIO À CRIAÇÃO Tiago Hespanha DESENHO DE LUZ Alexandre Coelho DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO Sérgio Parreira PRODUÇÃO E DIFUSÃO VAGAR CO-PRODUÇÃO Tempo – Teatro Municipal de Portimão APOIO À RESIDÊNCIA GDA Direitos dos Artistas RESIDÊNCIAS O Rumo do Fumo, ZDB Negócio APOIO Artistas Unidos, ALKANTARA, Atelier RE.AL, Revigres, Lança & Filho Lda.

1800 Pregos, 30 tábuas, 38 sarrafos, compressor, pistola de pregos, 2 turquesas. Pôr em equilíbrio, balançar para andar, construir, partir, testar limites, apoiar, deixar cair, concretizar pensamentos e raciocínios, descansar os braços, aumentar. Isto é madeira e não outra coisa. Montar e desmontar. O desejo e o espanto face ao que se revela. O poder da sugestão que permite o impulso, o reflexo, a escolha. Esperar. O que antecede o grande salto? Deixar em aberto a possibilidade de mudar de caminho. O objectivo é o motor... depois esquece-se. Morning Sun coloca em cena a construção de espaços em potência, cenários protagonistas onde as acções fazem, quase sempre, o papel secundário. É deixado ao espectador o tempo e o espaço de ler, de criar e completar as histórias que são enunciadas. O corpo dos intérpretes é, em Morning Sun, um corpo que está constantemente no registo funcional e no registo performativo, alternando estes lugares e muitas vezes fazendo com que estes co-habitem. Neste trabalho, duas pessoas habitam e constroem espaços, objectos e lugares. Traçam esboços de narrativas delineando histórias sem nunca as contar. Morning Sun é um jogo de equilíbrio entre o concreto e o simbólico, um permanente balanço entre a materialidade de uma situação e a sua capacidade evocativa.

22h30 · Pequeno Auditório
STILL STANDING YOU
Duração: 50 min.
Phile Deprez
COREOGRAFIA & DANÇA Pieter Ampe & Guilherme Garrido PRODUZIDO POR CAMPO CO-PRODUZIDO POR STUK, Leuven (B) & Buda, Kortrijk (B) RESIDÊNCIA ARTÍSTICA Espaço Alkantara OLHO EXTERNO Louise Van den Eede e Rita Natálio

O belga Pieter Ampe e o português Guilherme Garrido conheceram-se no Verão de 2006 no DanceWeb European Scholarship, no âmbito do Impulstanz Festival, Viena, Áustria. Nessa altura, embarcaram numa primeira colaboração: Still Difficult Duet. Mais do que uma coreografia harmoniosa, a peça parece ser um constante exercício de equilíbrio entre dois egos e dois corpos hipercinéticos. O resultado foi de tal modo surpreendente, que o espectáculo saltou de imediato do contexto escolar para o circuito internacional.
Dois anos após Still Difficult Duet, Pieter Ampe e Guilherme Garrido encontraram-se de novo no estúdio de dança para criar Still Standing You. Mas por quanto tempo serão capazes de estar juntos e de, sobretudo, suportarem-se um ao outro? Com uma grande intensidade física, analisam os aspectos contraditórios da sua relação: são amigos, rivais, inimigos ou amantes? Sem qualquer tipo de pudor e com uma grande dose de ironia, Ampe e Garrido exploram todas as facetas da sua relação, com uma opulência que faz lembrar a energia inesgotável, porém volátil, de rapazes adolescentes.

(5€ - bilhete único para os 2 espectáculos do dia. Preço único sem descontos)

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